A maturidade dos liderados

Segundo o modelo de Hersey e Blanchard, o grau de maturidade de um subordinado é definido pela capacidade e pelo interesse em realizar uma tarefa, ou seja, a maturidade dos liderados é quem vai definir o estilo de liderança a ser adotado pelo líder.

De acordo com o modelo da maturidade dos subordinados, os liderados são de grande importância para que o líder possa exercer a liderança, "não só porque individualmente aceitam ou rejeitam o líder, mas porque como grupo efetivamente determinam o poder pessoal que o líder possa ter" (Hersey e Blanchard, 1986) 

O modelo aponta quatro graus de maturidade dos liderados (M1, M2, M3, M4) que irão determinar quatro estilos de liderança (E1, E2, E3, E4) para as diferentes situações, como mostra o gráfico (pode parecer matemática, mas é pura liderança!!!).

Assim:

E1 seria o estilo de liderança autocrático, onde o líder vai ter que determinar o que os liderados devem fazer, pois o grau de maturidade para a realização da tarefa é baixo, ou seja, os liderados não conseguem fazer e não estão interessados em fazer.

E2 seria o estilo de liderança ideal. O líder deve ter preocupação tanto com os liderados e como com a tarefa, uma vez que nesse grau de maturidade (M2) os subordinados não “sabem” fazer a tarefa, mas tem interesse em fazê-la. Neste caso, o líder deve tomar cuidado, pois os liderados podem ficar desmotivados por não conseguirem fazer a tarefa ou por fazer de forma errada.

E3 seria o estilo de liderança democrático, pois a atenção do líder deve ser mais focada nas pessoas, já que nesse grau de maturidade (M3) os liderados sabem fazer a tarefa, mas não querem fazer, não estão motivados a fazer.

E4 seria o estilo de liderança liberal, onde todas as pessoas têm um alto grau de maturidade, sabem e querem fazer a tarefa. Neste caso, o líder “apenas” deve delegar as funções e oferecer as condições necessárias para que os liderados possam realizar a tarefa, sem interferir muito.

Uma questão a respeito desse modelo proposto por Hersey e Blanchard é se o lideres conseguem mudar de estilo de liderança de acordo com a situação, com o grau de maturidade, pois a maturidade se refere a cada pessoa e não ao grupo. Então, o líder deverá adotar um estilo de liderança diferente para cada pessoa de acordo com o grau de maturidade dela.

Qual situação é mais favorável?

De acordo com abordagem contingencial, além do “protagonista” líder e do “coadjuvante” liderado, a situação também irá determinar o estilo de liderança. Por mais que o líder tenha todas as características para “estar líder”, o contexto, a situação sempre vai ser determinante no comportamento do líder.

Para ilustrar a influência da situação no estilo de liderança, Fiedler elaborou o modelo da Favorabilidade da Situação onde considera três fatores situacionais:

Quando a situação é extremamente favorável ou extremamente desfavorável, o melhor estilo de liderança a ser adotado seria o autocrático, o líder deve focar mais na execução da tarefa.  Em situações intermediárias, onde um ou dois dos fatores situacionais são favoráveis ou desfavoráveis, o melhor estilo a ser adotado seria o democrático.

Pra terminar, tivemos o debate entre as equipes Spartacus e Os destemidos sobre o ultimo jogo da liderança, foi o primeiro debate em que as equipes focaram nos julgadores. Na opinião do nosso “super, hiper, mega mercado” a equipe Spartacus saiu vencedora. Agora é só aguardar as próximas surpresas...

1ª Feira da Liderança

Assim como o espetáculo de circo, a ideia de uma feira surgiu de uma frase dita por um aluno: "isso aqui tá virando uma feira!". O professor Luiz experto como é, levou a expressão ao pé da letra e transformou um pequeno pedaço da UFPE em uma verdadeira feira sobre liderança.

Tivemos uma disputa equilibrada entre as equipes OS DESTEMIDOS e SPARTACUS. As duas equipes trouxeram conceitos sobre liderança através de brincadeiras educativas, dinâmicas, explicações, coffee break (que incluíam patê de atum e rosquinhas doces e queimadas, risos!).

O debate foi transferido para a próxima aula. Hoje a noite temos a missão de procurar os erros e acertos de cada um e através disso dar uma nota coerente a cada equipe, tarefa difícil, tendo em vista que as duas equipes se saíram muito bem.

Auto-avaliação

Na ultima aula da disciplina Liderança nas organizações fizemos uma avaliação da disciplina (metodologia, jogos) e uma avaliação de nós mesmos.

Essa foi uma oportunidade de cada um expor o que estava achando a respeito do andamento da disciplina, principalmente dos jogos. A partir daí surgiram várias questões como: por que só focar nos pontos negativos? Por que as equipes não se ajudam? É realmente necessário fazer de “tudo” pra ganhar algo? Por que as discussões dos debates chegaram a certo ponto? Por quê ???

Foi um momento para cada um refletir sobre seus próprios conceitos...

Chegou-se a uma conclusão de que o maior legado de tudo isso o que estamos vivenciando e iremos vivenciar ainda, foi e será a “superação” das limitações que cada um tem ou tinha dentro de si, e como foi citado em aula “ninguém tira mais de um livro do que tem dentro de si”. Com certeza estamos descobrindo um potencial que existe dentro de nós e que, talvez, nem sabíamos que existia...

Apenas Calados!

Na última sexta-feira tivemos o jogo de volta entre as equipes FÊNIX e CONEXÃO, mais uma vez um jogo bastante disputado e cheio de questões que parecem pendências que perduram.

Para o mercado a equipe CONEXÃO foi a melhor, porém a quantidade de talentos que as equipes adquiriram ainda não foi divulgada, podendo haver uma vitória de uma ou de outra. A discussão agora gira em torno do assunto "é preciso apenas um vencer? Até que ponto você vai chegar por causa de um jogo?". A metáfora citada pelo professor Luiz do autor Rubem Alves, descreve exatamente a situação em que nos encontramos no momento, em que na maioria das disputas até agora só vivenciamos o tipo de relacionamento "jogo de tênis", onde apenas um sai vencendo.

Uma espécie de "rixa" foi instaurada entre as duas equipes que disputaram o último jogo, a quem diga que foi por causa de um data-show, por causa de um vídeo, por causa de uma derrota, por causa de uma pessoa, isso já não nos importa mais, fizemos até aqui o que para nós foi uma resposta do que recebemos. Hoje porém, não vamos usar esse post para ficar fazendo ironia com os erros da equipe adversária (como a mesma fez em seu último post), mas sim para analisarmos o que foi construído até agora, qual o rumo desse jogo? O que podemos fazer para nos tornarmos melhores enquanto profissionais de administração? Essas são perguntas que merecem reflexão.

Será que não seria melhor "jogar frescobol"? Onde os dois riem mais e saem vitoriosos do jogo. Esperamos que os jogos a partir de agora sejam mais ao estilo "Spartacus X Destemidos", um jogo sem muita briga e com as equipes admitindo seus erros uma para outra e que ao final todos se abraçaram e parabenizaram-se. Queremos dar os parabéns a equipe FÊNIX pela determinação em ganhar o jogo e pelo comprometimento que todos tiveram com a tarefa. Não falaremos mais sobre esse assunto, Essa é a nossa resposta!

"Há coisas que melhor se dizem calando" 

(Machado de Assis)

Vídeo CIRCONEXÃO!

Nesta Sexta-feira na UFPE-CAA! Não Percam...

Sim Salabim, eu posso ser um líder sim!

Respeitável Público, o CIRCONEXÃO tem o prazer de apresentar o espetáculo: "Sim salabim, eu posso ser um líder sim!"

Pra você que nunca ganha presente no dia das crianças, venha e traga uma criança pra se divertir com a gente!

Sexta-feira a partir da 20:30 h no antigo auditório (sujeito a modificação do local para o atual auditório).
Não percam este magnífico espetáculo!

Luz na Passarela!

A moda invadiu o CAA em um dos maiores eventos fashion do Brasil. Amálgama e Superação se enfrentaram com o desafio de reproduzir na passarela a abordagem comportamental da liderança.

A equipe Amálgama foi a primeira a realizar seu desfile apresentando roupas mais “conceituais” e com uma maior decoração. O segundo desfile da noite, da equipe Superação, apresentou roupas mais “comerciais” e um desfile mais envolvente.

Após os desfiles, começou o “tradicional” debate entre as equipes, o mais quente até agora. Foram alfinetadas, agulhadas e tesouradas para todos os lados (o que faz parte do jogo). E nós da equipe Conexão tivemos a função de julgadores e tentar “adivinhar” a opinião do mercado, uma tarefa muito difícil por sinal !!!

Em linhas gerais as duas equipes estão de parabéns, pois não é fácil do dia pra noite realizar um desfile, ainda mais quando não se tem prática para isso. Daí a importância de se adaptar a novos ambientes.

Será que existe o líder ideal?

A abordagem comportamental busca estudar a liderança de acordo com o comportamento do líder em relação ao liderado.

Mas qual deve ser a preocupação do líder? Com as tarefas ou com as pessoas? Na verdade o líder deve combinar essas dimensões (liderança bidimensional). Dai surgem os estilos de comportamento para liderar de acordo com a orientação do líder para tarefa ou para as pessoas.

O líder democrático tem sua preocupação mais voltada para as pessoas, enquanto o líder autocrático uma orientação mais focada na tarefa. O líder liberal é aquele não se preocupa muito com as tarefas nem com as pessoas, segundo Luiz é o líder “banda voou”. E por último o líder ideal aquele que foca tanto na tarefa como nas pessoas.

Para ilustrar bem essa visão bidimensional, nosso professor Luiz nos apresentou a grade gerencial (Managerial Grid) que pontua em escala de 0 a 9 a combinação entre os dois estilos (tarefa ou pessoas):

O líder (1,1) seria o líder liberal, negligente. O líder (1,9) seria o líder democrático, está totalmente focado nas pessoas. O líder (9,1) seria o líder autocrático, direcionado para cumprir a tarefa. O líder (9,9) seria o líder ideal extremamente dedicado a tarefa e às pessoas, mas será que ele existe???

E que “tipo” de líder seria o (5,5)? Seria o “líder camaleão”? Aquele que consegue se adaptar à situação?...

Pra terminar fizemos uma viagem no tempo onde uma caneta Bic e uma fita cassete tinha uma forte ligação (só quem é do tempo de Luiz sabe dessa ligação). Mas logo voltamos à realidade (muito cruel por sinal) em que as crianças antes de nascer já possuem contas nas redes sociais e que pra elas nós já somos “dinossauros”, afinal somos do século passado, aliás, do milênio passado!!!

Os Destemidos X Spartacus - O show

Na noite da ultima sexta-feira fomos “presenteados” com duas apresentações, digamos inesperadas, todos nós nos surpreendemos com as performances das duas equipes (os Destemidos e Spartacus).

O primeiro show da noite foi realizado pela equipe Os Destemidos que fizeram uma paródia em cima da letra da música Anna Júlia dos Los Hermanos, que com um refrão simples fez a platéia cantar. A segunda atração foi a da equipe Spartacus que fizeram uma letra mais elaborada em cima de um dos hits dos Mamonas Assassinas, Vira-vira.

Quanto ao figurino, não existem palavras para descrever... Era inimaginável ver Alex (equipe Spartacus) vestido daquele jeito (só quem viu sabe!! Rsrs). E o que dizer da equipe Os Destemidos? Totalmente heavy metal!!!!

Foi perceptível durante a apresentação que o líder se molda a situação, como diz a abordagem comportamental da liderança. Ambos tiveram que vencer suas limitações e incorporar um comportamento “necessário” para “estarem líderes” naquele momento.

Enfim, o que foi visto ontem (30/09/2011) ficará na memória de muitos, e por um bom tempo... Afinal, não é todo dia que se tem um show desses!!!