Eu não preciso gostar, mas eu tenho que amar

“Eu não tenho que gostar dos meus colegas de trabalho e funcionários

Mas como líder eu tenho que amá-los.

E acreditem se quiserem, o meu amor será inexorável !!!”

Vince Lombardi

Eu não preciso gostar, mas eu tenho que amar... Como assim ????

Pois bem, na ultima aula (11/11), nosso professor Luiz nos apresentou a Liderança Servidora, um “estilo” de liderança baseado no exemplo de Jesus Cristo de “amar ao próximo com a si mesmo”. Amar ao outro sim, mas não apenas com os significados que estamos acostumados a atribuir à palavra amor (de atração, de afeição e fraternidade), e sim um amor ÁGAPE, um amor incondicional, de doação, de serviço ao outro.

Podemos relacionar essa forma de amor com a música do Legião Urbana, Monte Castelo de composição de Renato Russo ,com recortes de textos do Apóstolo Paulo e do poeta Camões:

James Hunter propôs a liderança servidora em seu livro O monge e o executivo, porém o maior e mais antigo exemplo que se tem sobre liderança servidora está escrito na Bíblia, no evangelho de João capítulo 13, onde Jesus (o líder) se ajoelha aos pés dos discípulos (os liderados) para lavar-lhes os pés. 

 

Pode-se afirmar então que o foco da liderança servidora não está no líder como em outras abordagens, mas na vontade (intenção+ação) do líder em servir aos seus semelhantes para que todos cresçam juntos (amor ágape) e, com isso, conseguir atingir todos os objetivos (organizacionais e pessoais). A ideia é se dedicar integralmente a uma causa e trabalhar para que o maior número de pessoas se beneficie, e assim fazer com que elas tenham vontade de fazer o mesmo com os outros. 

 

Em linhas gerais, tratar os outros da forma como queremos ser tradados.

 

Agora nós, futuros líderes, será que estamos dispostos a praticar esse amor ágape mesmo com todas as situações e dificuldades que podem surgir ???  

Será que queremos ser um líder servidor ou um líder a ser servido ???

São questões a serem pensadas...