Trilhos Fortes Não Garantem Movimento

Muitas vezes, o que acontece no mundo organizacional pode ser comparado ao processo de deslocamento de um trem. Os trens precisam de trilhos e de algum tipo de energia para se locomoverem.

A teoria da expectância vai além da teoria dos dois fatores de Herzberg. Ela nos mostra que é preciso muito mais que trilhos fortes para o trem se movimentar. Como exemplo, o professor Luiz nos perguntou “o que seria possível para manter Aline e George na sala de aula depois das 22hs jogando xadrez?” Talvez dinheiro, uma boa nota na disciplina ou até mesmo por nada... O líder precisa criar um ambiente de acordo com as expectativas dos envolvidos, descobrindo as suas necessidades, agregando fatores motivacionais.

Segundo Vroom, a motivação ocorre através da seguinte equação:

Motivação = Expectativa X Instrumentalidade X Valores

                                           (fins)                   (meios)                (força + ou -)

A ausência de um desses fatores torna nula a motivação. Por outro lado, não significa dizer, que a presença de todos eles acarretará necessariamente em motivação, pois o poder da decisão final é sempre do indivíduo.

O suicídio é um exemplo sobre de uma motivação muito forte, onde o indivíduo pode ter expectativa e valores em torno desse ato, mas se perder os instrumentos que possibilitariam essa ação, ele logo deixa de estar motivado.    

Por fim, para que o líder crie um ambiente favorável à motivação, ele necessita de bases amplas de poder. Luan Santana (o artista que mais vendeu cd’s no Brasil até hoje, segundo Luiz Sebastião) tem o poder carismático e o de competência (bastante questionado em sala de aula) reconhecido pelos seus seguidores, seguidores estes que até preferem esconder que baixaram músicas do tal artista, para ouvirem no playlist do celular, para não serem motivo de piada na sala de aula.